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Gibi educativo fortalece indentidade Quilombola no Território de Irecê

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Como resultado das atividades formativas e de fortalecimento da identidade quilombola no território de Irecê, executadas pelo Projeto Juventude Quilombola –  projeto executado pelo Centro de Assessoria do Assuruá, com o patrocínio da PETROBRAS – O CAA lançou neste mês de fevereiro um gibi educativo para estimular em diferentes comunidades remanescentes de quilombos do Território de Irecê (BA) a preservação da memória e das práticas culturais produzidas no âmbito dos povos negros da região.

Com uma linguagem simples e acessível, a publicação se alia aos aspectos de fortalecimento dos processos educativos, sócio-organizativos e políticos locais do Projeto a uma necessária ludicidade para fortalecimento das ações formativas que trabalham com a construção da identidade negra e quilombola no Território. Em outras palavras, a revista em quadrinhos intenta valorizar as dimensões históricas, sociais, étnicas e raciais da juventude envolvidas nas ações.

Um ponto importante a ressaltar é que estória, inicialmente protagonizada pela figura de Dandara (uma alusão a uma importante personagem da historia quilombola brasileira), tem como personagem principal a jovem Gleide Marques de Souza – integrante do projeto que, precocemente, faleceu.

Os outros personagens forma inspirados em personalidades importantes para o movimento negro no Brasil, a exemplo do Griô Abdias (referência a Abdias do Nascimento); Bimba (Em lembrança ao nosso grande capoeirista Mestre Bimba); Beto (Gilberto Gil) e a própria Dandara (guerreira e companheira de Zumbi em Palmares), que permaneceu na estória mesmo com o protagonismo de Gleide.

Para a Coordenação do Projeto, a revista é importante porque traz, numa dimensão dialógica, o reforço das capacidades e dinâmicas locais, tudo isso partindo de uma sinergia entre planos e dinâmicas locais, poderes públicos e entidades da sociedade civil organizada. Nesse âmbito, a participação das lideranças das comunidades, dos jovens participantes diretos da ação e demais parceiros são reforçadas no enredo.

Então confiram o nosso gibi e prestigiem a força dessas comunidades que participaram da elaboração da nossa proposta de fortalecimento identitário e que, por conta dessa participação sempre ativa, são as peças fundamentais dos espaços coletivos que construímos para qualificar a participação  durante a execução do projeto.

Clique aqui e baixe a revista em PDF!

Boa leitura a todos!

Jovens são capacitados em boas práticas de produção

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A industrialização de matérias-primas agropecuárias é uma das alternativas para o pequeno agricultor, em virtude da agregação de valor. As tecnologias de transformação dessas matérias-primas são conhecidas por parte da maioria dos agricultores familiares, muitas vezes passadas de pais para filhos. Entretanto, os conhecimentos de como e por que produzir com qualidade e segurança asseguradas são quase sempre um mito entre esses agricultores.

Mais do que nunca, a  sociedade pede qualidade nos produtos agrícolas e os órgãos fiscalizadores exigem essa qualidade, mas poucos sabem como atingi-la. O rigor no cumprimento dos procedimentos que assegurem a qualidade na produção de alimentos tem sido cada vez mais praticado por parte dos órgãos fiscalizadores. Desse modo, é preciso que as agricultoras e agricultores familiares se atentem para a construção de Boas Práticas de Fabricação de seus alimentos.

Essa tão almejada qualidade produtiva precisa ser assegurada. Por isso, O Centro de Assessoria do Assuruá, por meio do Projeto Juventude Quilombola, patrocinado pela PETROBRAS, incentiva as Boas Práticas de Fabricação como requisitos essenciais necessários para garantir a qualidade das matérias-primas e dos produtos acabados, sendo aplicadas em todas as etapas do processo produtivo.

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Nesse sentido, desde a semana passada o Projeto Juventude Quilombola executa uma série de oito oficinas de Beneficiamento, controle de produção e normas sanitárias. As capacitações são o passo inicial para que os grupos de jovens do Projeto possa implementar as primeiras ações e sistemas de garantia de qualidade nas suas Unidades Produtivas.

De acordo com a Coordenação do Projeto, a ideia é que se criem unidades de processamento onde cada etapa produtiva seja controlada e sanitizada, garantido assim a boa qualidade dos produtos que chegarão ao mercado. A ideia central é que, ao final, exista uma qualidade em nível de excelência nos produto acabado.

“Abordaremos de maneira bastante prática a interpretação dos requisitos para que as orientações sejam viáveis técnica e economicamente, principalmente para os agricultores familiares, de acordo com as legislações sanitárias vigentes, otimizando, assim, os recursos públicos normalmente utilizados para a concepção do nosso projeto”, afirma a coordenação do projeto.

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