P1MC: água para quem tem sede de transformação

p1mc_02_NotInternaOs números impressionam: mais de 286.518 cisternas construídas mediante a mobilização de 294.425 famílias, até o final de 2009. Iniciado em julho de 2003, o Programa de Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semi-Árido: um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), promovido pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e financiado pelo Governo Federal, tem levando esperança e transformação para o povo do sertão.

A partir de 2004, na Bahia, o Centro de Assessoria do Assuruá (CAA) passou a ser uma das unidades gestoras do P1MC. A meta do programa, através da construção de cisternas de captação da água da chuva, é beneficiar cerca de cinco milhões de pessoas em todo o país.

No Estado, até agosto de 2007, o CAA construiu 2.573 cisternas.

Convivência sustentável com o semiárido a partir do fortalecimento da sociedade civil, por meio do estímulo à mobilização popular, é o principal propósito da iniciativa. Para isto, o P1MC desenvolve um trabalho de educação contextualizada.

O desafio é oferecer água de qualidade para consumo humano com o objetivo de garantir segurança alimentar para as famílias, em paralelo com um processo de formação, a fim de que os sujeitos envolvidos identifiquem todas as potencialidades da região onde vivem.

Com capacidade de armazenar 16 mil litros de água, a cisterna é construída por pedreiros das próprias localidades, que são formados e capacitados para o desenvolvimento da tecnologia. Já às famílias são oferecidos cursos de gerenciamento de recursos hídricos. Dessa forma, elas aprendem a preservar e cuidar das cisternas, que têm a capacidade de, se utilizadas da forma adequada, garantir água por cerca de oito meses. Na Bahia, o CAA já capacitou 2.700 famílias pelo P1MC.

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